segunda-feira, 17 de março de 2014

SIGNOS NOS EIXOS - ASCENDENTE ÁRIES


 

SIGNOS CARDEAIS


 

 

Cruz Áries/Libra/Câncer/Capricórnio

 

Para o Ascendente Áries atacar é a melhor defesa.

Há necessidade de ser decidido, de agir e ter o poder de criar e dirigir a vida.

Sua essência é encontrar dentro de si este poder  criativo e não ficar esperando que as coisas aconteçam.

Inicia, toma decisões mesmo que, às vezes, sejam precipitadas, briga pelo que quer.

A vida é uma aventura, uma busca, um desafio.

Encara ou deveria encarar a vida de forma enérgica e   direta.

Defende as bandeiras pelas quais luta. É o pioneiro.

É dinâmico, inquieto, agressivo, romântico e apressado.

Pode ser egoísta  e adotar o “primeiro eu” na vida.

Gosta de encrenca ou de uma boa luta.

Pode não ter muita consideração com os outros.

“ Eu cheguei; prestem atenção em mim e vamos logo  começar. ”

Gosta mais do prazer da conquista do que do conquistado em si.

Obs.: Estas qualidades se desenvolverão com maior esforço quando outros posicionamentos indicarem calma e retraimento.

Negar a expressão ariana pode resultar em frustração   acumulada, explosões, ataques de raiva e doenças.

Busca nas parcerias alguém que o permita movimentar-se   livremente e que o deixe decidir.

Vai aprender com o outro a encontrar dentro de si a paz, a harmonia, a partilhar e a amar.

Libra é o arquétipo que se opõe e complementa o ascendente Áries.

Socialmente ou em questões de carreira, Áries ascendente apresenta-se  disciplinado, ambicioso, sério, frio e distante. (Capricórnio no MC)

Sua atitude reativa na intimidade (Câncer na quarta) é substituída por atitudes automáticas de instabilidade de humor e manipulação.

Fechado, calado, magoado, deixa o outro falando sozinho, isto é,

deixa Libra discutindo a relação, enquanto permanece no sótão em meio à fantasias de capa e espada onde salva a princesa ou luta por alguma causa.

Daí o parceiro decepcionar-se e a quadratura 4/7. Marte/ Vênus / Lua/ Saturno contarão os pormenores da história.

O que poderia modificar esta situação? Um Marte em Libra ou Vênus em Áries por exemplo.

O excesso de Fogo no mapa pode torna-lo vigoroso demais e egocêntrico.

domingo, 22 de setembro de 2013

HORÓSCOPO DO CHIMARRÃO


 Desconheço o autor
Recebido por email de Vinfredo Kock

Horóscopo do Chimarrão

ÁRIES - Esse acha que a cuia é dele! Tu tá recém pondo a chaleira no fogo, e ele já tá ali, perguntando se tá pronto. Esbaforido, sempre se queima, ou fica com a bomba entupida, pois que não tem paciência pra esperar que a erva assente. Dá-lhe um trancaço, e diz que no Natal ele vai ganhar uma cuia só pra ele. Não te preocupa, que é loco manso.

TOURO - ele primeiro vê se a cuia é linda, no más, e depois, fica ali, acariciando a dita, com cara de libidinoso. Como, em geral, é guloso pra caraco, te passa o mate, mas fica te olhando Atravessado, e ruminando...como é do seu feitio. Não vale a pena discutir com o bagual, pois além de cabeçudo, quase sempre é o dono da cuia e da bomba...

GÊMEOS - o vivente já entra no rancho falando e contando causo, trovando e atraqueando que é um inferno. Tudo com a cuia na mão. Até que o povaréu começa a ficar nervoso. Conselho: antes que esfrie até a água da térmica, saiam de tininho e vão tomar mate em outro lugar. Ele nem vai notar.

CÂNCER - esse já pega a cuia com ar de desolado, pois que a cuia lhe lembra a mãe. De tão sentimental, às vezes, ate chora, lembrando do primeiro chimarrão (que a gauchada nunca esquece). Quando sente medo do escuro, dorme com a cuia embaixo do travesseiro. E tem pencas de cuias e bombas entupindo as gavetas de recordação, ele diz.

LEÃO - loco o convicto, não é que me inventou de mandar gravar um brasão de família na cuia e outro na bomba? Só toma chimarrão, se tiver um povo em volta pra ficar lhe olhando, e aí, aproveita, e desata a trovar e a declamar, esperando que lhe aplaudam. Sempre é bom não contrariar.

VIRGEM - primeiro, ele lava as mãos e todos os apetrechos, depois, confere se a erva é ecológica, e por aí vai. Acha que, o certo mesmo, era cada um ter a sua própria cuia, bomba e mate. Mas, por via das dúvidas, carrega sempre um paninho que, discretamente, vai passando no bocal da bomba. Como é metido a botiqueiro, e conhece todo tipo de erva deste Rio Grande, enquanto mateia vai dando receitas e curando, de lombriga a esquizofrenia.

LIBRA - flor de fresco, chega a pegar a bomba com o dedinho levantado. Mas compensa, pelo senso de justiça. Só toma o mate depois que todo mundo já se serviu. Pra ele, matear, também pode ser sinónimo de namorar; daí que, se prenda, só faz roda de mate com a indiada marmanja, e, se marmanjo, põe açúcar e mel na cuia, e vai, todo lampero, pro Brique, ver se atrai as mosca, quer dizer, as moça.

ESCORPIÃO - pega a cuia, e matreiro... sai de fininho para algum canto, remoendo traumas, encucações e toda a sorte de loucuras. Sem essa de que vingança é um prato que se come frio, pois que, na água quente do amargo, fica tramando seus planos de vingança (inclusive, e principalmente: Revolução Farroupilha, a revanche!). E, ai daquele que não lhe passar a cuia. Outro que tem fantasias sexuais com a cuia, com a bomba e com a térmica. Só não me pergunte quais.

SAGITÁRIO - em geral estrangeiro, pois sagitariano que é sagitariano, nunca está em seu pais de origem; aqui, no Rio Grande, pode ser um carioca, paulista ou baiano que, sem entender nada de tradição, fica mexendo o mate com a bomba como se o amargo fosse um milk-shake. Conheci um que queria misturar mate com fanta uva.

CAPRICÓRNIO - inventou o tele-chimarrào com pingo-boy e tudo, e o chimarrão e negócios, o qual pratica toda a sexta-feira na sua empresa, que, aliás, exporta cuia, bomba, erva e demais aparatos para a gringolândia. Diz que já tá fazendo até japuca largar o chá e pegar a cuia.

AQUÁRIO - rebelde até a última cuia, acha que esse negócio de chimarrão esta superado. Só não sabe pelo quê. Doido, mas metido a
bonzinho, adora um povaréu; daí que, convida todo o vivente que estiver passando, pra sua roda de mate. Acha que se: o chimarrão fosse servido na ONU, o mundo seria outro.
PEIXES - inventou a leitura de cuia e "recebe" entidades durante a mateada. Não se conhece o tipo de ervas que usa... mas diz que faz roda de chimarrão com os daqui e com os do além. Por isso, um conselho de amiga: se a roda de chimarrão for em outra estância, que volte de táxi.

REFLEXÃO


       

 

- O signo solar é o símbolo do espírito,

portanto, eterno. O signo ascendente é

o arquétipo que este espírito escolheu

para vivenciar experiências novas e

através delas, evoluir.

Portanto é o signo que  deve

ser integrado ao SELF.

São estas as características e vivências

que devem ser observadas, analisadas e

integradas ao nosso eu  para

que o mesmo evolua ou se qualifique

ainda mais, sem deixar que as características

relativas ao nosso Sol, nosso espírito,

decaiam  na utilização das qualidades

negativas do mesmo.

A Lua é nosso passado e dela devemos

usar o que é bom e cuidar para não

reagirmos com as qualidades negativas que são

fortes por já as termos vividas.

 

EM DEFESA DA ASTROLOGIA

Astrologia e  Cosmoanálise

 

 

                        Nem todos sabem que atualmente tramita no Congresso Nacional o pedido de regulamentação da profissão de Astrólogo e Cosmo-Analista. O pedido partiu do Senador Artur da Távola e foi endossado por outros Senadores e Deputados Federais. A regulamentação visa moralizar a atividade profissional, constantemente invadida por pessoas sem compromisso ético e ou, sem qualificação. Existem grupos dissidentes por razões variadas, como em qualquer outra atividade, porém o movimento abrange a maioria, que deseja ver a profissão respeitada.

                                  

                      A ABA - Ordem Nacional dos Astrólogos e Cosmo-Analistas, sediada em São Paulo, estima que, no conjunto, a classe é composta de mais de 3 mil astrólogos qualificados e 8 mil postulantes. O site: abasaesp.hpg.com.br – E-mail: abasaesp@ieg.com.br  encontra-se à disposição de todos os que desejarem mais informações técnicas e conhecer o Código de Ética constante dos estatutos que regem a categoria. Em vários  estados a classe  já está organizada em sindicatos e associações.

                       

                      A regulamentação da profissão gera polêmicas e ataques, principalmente por parte de leigos no assunto. Muitos astrólogos sérios da atualidade começaram a vida como céticos. O que faz os céticos se converterem em crentes da Astrologia é a experiência. O trabalho real com ela. Por isso, opiniões contrárias por parte de outros  profissionais que desconhecem o assunto em profundidade são consideradas pela classe como sem validade.

 

                        A Astrologia é uma ciência integrativa e holística, com infinitas aplicações. Um instrumento útil capaz de melhorar as condições do homem e da sociedade e não um mero jogo de adivinhações fatalistas. É necessário que se leve a público  trabalhos e pesquisas de pessoas e entidades idôneas,  que comprovam cientificamente as premissas básicas da Astrologia: 1. Existem correlações entre eventos celestes e terrestres; 2. Existem correspondências entre a posição dos planetas no nascimento e a personalidade humana.

                                  

Vanya Caloy

Reg.ABA 619

 

A RESPEITO DA CASA 4

 

 

Texto de Howard Sasporta

 

 

         “A psicologia tradicional normalmente sustenta a opinião de que, se há algo errado entre os pais e a criança, a culpa é dos pais. Contrastando com este parecer, a astrologia psicológica coloca pelo menos a metade da responsabilidade na criança por vivenciar os pais de maneira peculiar. Por exemplo (digamos que a 4ª casa seja o pai), uma garotinha com Saturno na  4ª Casa vai agir mais pelo lado saturnino da natureza do pai. Ele provavelmente vai mostrar muitas outras qualidades, além das associadas com este princípio arquetípico, mas a criança em questão vai reconhecer seletivamente mais os traços de Saturno. o pai pode ser caloroso e amável durante setenta e cinco por cento do tempo, mas os vinte e cinco por cento nos quais for frio e crítico serão os que a filha irá registrar.”

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

O projeto que somos

(...)
O projeto que somos se realiza na mesma medida em que aproveitamos o tempo da existência, proporcional ao atrevimento à experiência. Parte desse projeto é das estrelas, e no magnífico desenho de suas luzes e sombras se encontram as pistas de uma sintonia que nossa humanidade busca.
O projeto que somos é a síntese de pelo menos três projetos, tal qual rios de significados, informações e fatalidades, disputam o tempo de nossa existência para conquistar expressão e manifestação. E livremente decidimos como administramos essas fatalidades. Somos e nos convertemos na síntese de tudo o que em nós seja genético, cultural e cósmico. Ingredientes que nossa humanidade escolhe valorizar em diversas proporções.
Quando falamos de signos do zodíaco e procuramos saber, por exemplo, o que nosso signo solar quer dizer em nós, mesmo sem sabê-lo, fazemos referência àquilo que em nós é cósmico, para que se revele o contato aparentemente distante mas completamente íntimo que temos com as estrelas do céu, em particular a nossa, o Sol. A intimidade de nossos átomos físicos e subjetivos é da mesma qualidade das estrelas. Por isso, não é descabido procurar nas estrelas e nas órbitas dos planetas as informações pertinentes ao nosso projeto. É descabido tentar existir em harmonia com o universo?
(...)
A psicologia e a sociologia estudam e interpretam a vertente cultural do projeto da humanidade. Todas as ciências biológicas e físicas analisam e interpretam a vertente genética do projeto da humanidade. A religião, a astrologia e a magia pesquisam e decifram a vertente cósmica do projeto da humanidade.
Mas se apesar de não saber lê-lo mesmo assim tudo estivesse escrito nas estrelas, na cultura e nos genes, por que não relaxar e permitir que a natureza nos carregue?
Há liberdade. A liberdade complica tudo. Nós decidimos. Não está escrita em lugar algum a forma como, livremente, decidimos administrar as fatalidades.

Astrologia Real; Quiroga, Oscar; Ed. Rocco

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Uma astrologia para a atualidade

Publicado em: 5 de outubro de 2011
A astrologia é um saber e um conhecimento com uma tradição milenar. Sua origem e estrutura são desconhecidas mas, há cerca de quatro mil anos, os registros de mapas e estrelas são reconhecidos. Esta tradição estabeleceu uma ordem quando o céu era observado sistematicamente. A princípio por necessidade de marcar a passagem do tempo, o que é importante para o plantio e colheita, a marcação das estações do ano, a observação de fenômenos como os eclipses solares e lunares, a navegação e a migração dos povos era orientada pelas estrelas e constelações que são fixas, ou seja, que não apresentam movimento aparente.
Esta tradição fez com que os primeiros observadores do céu percebessem, sobretudo, que o movimento rápido do sol e da lua não era aleatório, que obedecia um padrão. Este padrão foi identificado nestes antigos registros, alguns em pedra. Nesta época, astrologia e astronomia eram a mesma coisa. E nasceram, então, pela necessidade do ser humano e dos povos se orientarem no tempo e no espaço. Tanto que, para o levantamento de um mapa natal são duas as informações necessárias: onde (lugar de nascimento) e quando (dia e hora do nascimento).
Gradualmente, algumas estrelas foram observadas mais atentamente e, então, Marte, Vênus, Mercúrio, Júpiter e Saturno são registrados também. Estas estrelas também apresentam um padrão de apresentação. E são consideradas planetas, ou seja, estrelas peregrinas. É sabido que o sol é uma estrela e a lua é um satélite. Para a astrologia são planetas. Atualmente, Netuno, Urano e Plutão são considerados dentro do mapa. O sol tem um ciclo rápido, seguido da lua e, assim, cada planeta. Ao observar o céu aqui da terra, o sol percorre um arco, se movimenta neste arco. A lua se movimenta mais lentamente mas é rápida também, vinte e oito dias completando seu ciclo de quatro fases.
Quem não sente admiração ao olhar para o firmamento de um céu estrelado em uma noite límpida com lua cheia? Eu admiro e surgem imagens e perguntas, de onde viemos?, para onde vamos? e além do que vejo o que existe?
Esta admiração desloca o observador e admirador do céu para uma posição transcendental. O universo se manifesta assim também: o universo nos olha. Esta dimensão transcendental é espiritual, pois recoloca o ser humano em sua condição de ser consciente e afetuoso.
Uma astrologia para a atualidade, em uma contemporaneidade sombria, onde existe fome, miséria, terrorismo, sofrimento, quando os sentimentos, o sexo e o amor são banalizados em um planeta globalizado pela internet ia astrologia ilumina este cenário, estamos em crise. Mas isso é uma oportunidade: vive-se uma época inédita. O tema principal que a crise oportuniza é o da possibilidade de reinventar este mundo através de um processo civilizatório sensível à condição humana.
Nossa condição é determinada por fatores como a a genética, o aprendizado, o ambiente natural e cultural e o livre arbítrio. Em função desta condição, a astrologia cumpre e deve cumprir um papel civilizatório ao reconhecer estes fatores influenciando cada pessoa e cada povo. Uma aldeia global. Nesta aldeia é possível viver como nunca se viveu.
A astrologia me parece que sustenta esta condição humana ao prescrutar o destino e ao exaltar o livre arbítrio, ao manter a tradição e ao mesmo tempo subvertendo tradições. Pois considero que o ser humano é um mistério e que apenas ações amorosas e conscientes de um crescente número de pessoas pode sim recriar uma aldeia global boa para se viver.
A cada pessoa cabe o autoconhecimento e a astrologia, assim como a coloco neste texto, tem esta característica de ser um instrumento para a vida e para a paz ao sustentar o mistério. Um mistério é para ser vivido, não decifrado. A vida é para ser vivida e é dela própria a razão. Em sua interface com as outras disciplinas a astrologia se enriquece e se emancipa de estereótipos tais como “o destino está escrito nas estrelas”, “previsão do futuro” e tantos outros. Entre a verdadeira astrologia e os estereótipos há abismal diferença. Cumpre a cada um e aos astrólogos, escritores, cientistas, artistas, enfim, a cada um de nós, a você que lê este texto...trabalhar cotidianamente para a construção de um mundo melhor. E a boa nova é que a possibilidade é agora.
O Rock in Rio me mostrou, mais uma vez, o poder da arte. A arte transforma o mundo e o mundo são as pessoas. Cada pessoa. Cada pessoa deve ser ela mesma. José Saramago dizia que todos somos escritores mas que apenas algumas pessoas escrevem e publicam. Cada pessoa é um artista. A arte de viver! Vale a pena esta construção de uma existência alegre e amorosa.
Walter Doege
Biografia:
Médico psiquiatra, psicanalista e astrólogo